Ainda com a evolução em pauta nas minhas reflexivas viagens, eu proponho hoje um esforço maior que o de costume para tal, por um motivo - digamos - natural. Natural mesmo, pois me refiro à mudança de clima que já não é mais novidade por essas bandas. E como disse viagens, eu fiz inspirado na instabilidade climática, uma analogia com a possibilidade de nós também mudarmos e termos novas formas de lidar com o meio em um determinado momento aleatório desses, conforme nossa própria vontade, como tem feito o tempo ultimamente, como o dia de vento e frio chato logo após um dia de sol escaldante de uma típica ilha de calor. Fazer-nos mais ásperos ou lisos, mais sérios ou cômicos e por que não mais elevados? Quem sabe até convictos? É como já ouvimos: se joguem! Vou traduzir o termo dessa minha onda em moldar-nos. Para fazer do que temos o que queremos. É fingir ser o que se quer ser. Fingir ser, fingir, fingir e fingir até não fingir mais e ser, ser e ser até poder fingir de novo e dominar o ser e o fingir, moldando-se. Donos de si.

 

na foto: eu durante meu estágio no IFBA Barbalho (SSA/BA)