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A marca “poêmio” nasceu na madrugada. Mais precisamente, em várias madrugadas vividas em Salvador/BA. Com uma tag que me acompanhava pelas ruas, becos e vielas, foi sendo notada pelos iguais seres boêmios daquela cidade-mãe. Como um bicho, deixava minha marca por onde podia e não podia. É uma expressão, não dá para explicar muito. Com o tempo, entre essas madrugadas, versos foram sendo acumulados, poemas foram compostos, chegando a uma expressão modesta pelas redes - ainda tímidas - de 2009. 

 

Dez anos foram impostos sobre mim. Com eles, a sorte e o privilégio de viver, mas também o peso disso tudo e alguma voz rouca e boêmia tinha algo a dizer. Sobretudo após o chamado-convite de Laura Castro @lauracastro.ar, minha eterna generosa editora. Então, dando as mãos ao mago Tiago Ribeiro @ti.pi.ri, criamos o livro “poêmio”, 2019, pela Editóra, com o seguinte prólogo da editora: 

 

“Portas de banheiro, quinas, muros, calçadas, pontos de ônibus, POÊMIO nasce primeiro no espaço público, intrigante inscrição grafada em todo canto da cidade. Ao passo que este livro se apresenta como uma oportunidade de ouvir o que pensa, sente e canta o sujeito desaparecido desse nome pixado por toda Salvador. Por trás do pixo, o poeta, na pista, dança e sorri, nos olha saindo do anonimato, enquanto assobia secretamente boemia nas esquinas de cada poema. Espasmos, trovoadas, flertes, umbigadas, querer e desquerer, ecos da rua, desarranjos da noite, madrugadas de samba e manhãs de domingo. Inesperadamente lírico, surge esse poeta sórdido, poêmico poente poemático, na ginga de quem traz no passo a “marca suja da vida”. Dê licença, dê passagem! Evoé, saravá, mojubá!” 

 

A ideia era vender os livros pelas noites da capital baiana, naquele verão maravilhoso que só quem viveu, sabe do que digo, mas tinha uma pandemia no meio do caminho. Essa condição me forçou a vender os livros no digital, tendo até um desempenho razoável, mas infinitamente menos divertido. O tempo passou, voltei para São Paulo, minha terra natal, e atolado em uma rotina insalubre dentro do ensino público do estado de São Paulo, quase como um grito de liberdade e sobrevivência, nasce a marca de roupas “poêmio”. Sim, você está conhecendo a marca de um poeta, boêmio, professor e sobrevivente. Muito prazer! 

 

Portanto, a coleção de lançamento da poêmio propõe uma relação de intimidade com a poesia que nos escapa todo dia, mas que podemos levar no peito, quando damos um pouco mais de atenção aos versos que a vida nos dá.

 

Vestir poesia, viver boemia. 

 

Barba Lopes @obarbalopes